Eu ando exausto de mim,
das minhas noites vazias,
de ter fracassado assim,
de acordar todos os dias;
de um sol que nada me traz
e de ouvir sempre esta voz
gritar "eh pá, nem és capaz
de conjugar somos nós".
Os meus versos são apenas
um chorrilho de ais e eus
que, ai!, eu vomito às centenas
no bailarico do adeus.
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