sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

01.02.2012 - 10.02.2012

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Vou-me habituando a viver sem ti, umas vezes com um sorriso pelos dias bonitos em que me acompanhaste, outras com o arrependimento de nem sempre ter sido o melhor dos teus amigos. Cada vez me custa menos estar na cama porque a cama é o lugar onde te sinto mais próximo. Era aqui que nos demorávamos tantas horas da noite e tantas horas de sol, de calores encostados e longos abraços.

Aparentemente, a mãe não está tão mal como inicialmente pensámos. Em princípio na terça-feira vamos falar com o cirurgião que a vai operar.

Estou com hipertensão, excesso de colesterol, triglicéridos a mais. Não deixa de ser um pouco injusto para quem não come carne... Será do queijo. E da fruta. E do álcool. Enfim, será dos meus excessos.

Entretanto voltei a correr um pouco, na semana passada. Depois parei, perdi-lhe mesmo o gosto depois de teres partido. Mas amanhã, mesmo sem treino vou tentar fazer uma prova de 10 km. Se conseguir acordar a tempo. Custa-me acordar porque acordar é regressar à tua ausência.

Hoje fui a uma reunião para acertar a publicação do nosso segundo romance. Sem grandes expectativas, já não tenho idade para achar que tenho importância.

Tenho tantas saudades tuas, meu amor. Anteontem sonhei contigo e eras uma criança que me dava a mão.

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