Dizem com todo o aparato
que viver é homicídio
e eu dou, tíbio, de barato
que urge agora o suicídio.
Dizem «mete-te no quarto,
adia esse suicídio»
e eu, mais que farto, refarto,
solto o meu riso covídeo.
Dizem «não faças teatro
com esse teu riso covídeo»
e eu, finalmente sensato,
desenvolvo o amoricídio.
Dizem «é só uma fase».
Que importa agora? Sou quase.
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