quarta-feira, 8 de abril de 2020
menoridade
Suserana minha,
eu sou escravo teu,
de meu o que tinha
deixou de ser meu.
Para te querer
não me quero a mim,
para me perder
basta ser assim.
E este sentimento
que tanto me dura
nas asas do alento
creio ser ventura.
Desde que te vi
e nos fiz aqui
e me consenti
tudo isto por ti.
À Susana, da minha turma do 10.º ano, janeiro de 1985.
Confeccionado sem sal nem pimenta
na Escola Secundária dos Anjos, Lisboa,
durante uma aula de alquimia.
É óbvio que a Susana nunca leu os versos.
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