quarta-feira, 23 de setembro de 2020

primeiro café da tarde XXII


É-me subterrâneo o fim desde o dia
em que despertei e o outro morria,
quem sabe daí este ar sorridente
que é mais de saber-te que de contente.
Um pouco longínquo, eu sei, mas de mim,
das esperas descabidas que já tive,
de amanhãs para os quais eu nunca vim.
Mais uma tentativa de quem vive.

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