autor: E. Jardiel Poncela págs.: 336 ed.: Editorial Século trad.; Manuel Neves 1945 (1928) |
Enrique Jardiel Poncela morreu esquecido. Dramaturgo espanhol em pleno franquismo e com um gosto pelo absurdo em contracorrente, põe nesta romance a medida justa daquilo em que hoje se põe excesso: autorreferenciação, jogo de sons e conceitos, provocação, surpresa... Injusto é o seu humor, que me fez gargalhar mais do que nestes dias devia.
A obra em papel - encontrei-a num alfarrábio perto de mim e custou-me 50 cêntimos. Em formato digital e no castelhano original, talvez a alguns custe menos: como o autor é morto há tanto que a obra pertence a todos, encontra-se na rede e gratuito numa caterva de páginas.
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