No mapa das nossas almas
deverias ter estudado as fronteiras menos dúbias:
talvez se traçasse nelas a promessa.
Foi pouco avisada essa tua metáfora
que fez de nós verdades como o sábado,
certeza de nós como as primaveras com que minto.
Mas, para te ser franco,
também não está mal assim: agora
é óbvio que a nossa tontura serôdia
não tinha futuro.
Se há dias em que ainda somos
também há esta nova história
de que nunca fomos.
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