Ao poeta Jorge Fortes, no seu natalício
Já não sei eu quanto ocupa
o amplo harém das minhas musas,
rumando ao céu e sem culpa,
galgando por sobre a turba
enjoada de almas obtusas.
Fi-lo de pedras e plantas
ontem roubadas aos livros,
retiro e alma das calhandras
tecto e paz dos pintassilgos,
e à espera em cada janela
sopra sempre o canto d'ELA.
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