Estio morno. Sol deitado.
Voo rente. Sombra larga.
A indolência do passado.
O futuro do que estagna.
O suor do homem que nisto
desliza a mão pela frente.
Toda a alma do seu respiro
no socalco do presente.
E se vier a maior paz
para fim do nosso estado
- sorrir por tudo, aceitar
como se fosse outro acaso.
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