sexta-feira, 7 de setembro de 2007

impossível acróstico

Ias de coração posto
numa nuvem negra negra
e, erro meu, no teu rosto
sopravam todas as perdas.

Infeliz que eras! Caías
no abismo da minha tarde
e já eu, que antes partia,
suspirava por guardar-te.

Imbecil que estive e estou
na tua boca magoada,
eu calo, mulher, eu sou
somente o que mais amava.

Sem comentários:

Enviar um comentário