sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DESAMPARO APRENDIDO

quantas dessas lágrimas     quanto desse coração apertado nas urgências do hospital     quanta morte deixaram os que partiram sem adeus?
quanta mágoa abafas dos olás que te proibiram?
quantas vezes     quantas     calcas esse tão sentido amo-te que mal te adormece já te desperta?

quanto guardas      prescindível dionísio     da vida que nunca foi tua?

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