todas as noites o homem te espera olhar posto onde por onde chegarás convicto de que em deus e outros demónios tu lhe pertences
pescoço guerreiro e vertical um cíclico lamber de pestanas na luva do sono assevera que o vosso encontro vem de outras carnes
cumprimenta-me já sol que é quando me vê passar e pergunta-me por que histórias nunca mais quiseste
sei lá eu caro amigo sei lá eu dela e de quem dela sabe
também não importa garante o silêncio do homem porque um dia ninguém duvida tu hás-de vir por quem te espera sempre
nesse dia pedir-lhe-ás que entre
e será esse o teu primeiro pé dentro da casa
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