és desequilibrista digo-lhe eu andas sempre à procura do voo picado que te esqueça
mas a vida não é isso dionísio a vida faz-se de vivê-la
ele nem ouve
pega no portátil e deixa-se cair outra vez o milionésimo raide à rede em busca de um nome uma cara um vestígio das novidades que perdeu
quando por fim se apeia no meu relógio é só para despir as lágrimas e vestir de sorriso e sussurrar-me um ou dois pedidos:
luís por que não te calas?
cala-te e volta a ajudar-me com as tuas malditas redondilhas repõe o sonho arredonda as arestas da minha queda
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