.
não espero
onde a vida faz esquina
contigo
que me espertes deste esmaio
nem me vou prolongar por atalhos
onde o sonho enlouquece e quer
não vou adormecer da espera nem quando
a minha distracção te
esquecesse um dia
pois que tenho vinho
para as nossas taças e muitas
mais
bebamos sobre revoltas e desassossegos
que até nós me trouxeram
e a um canto das horas como a tua vontade queira
que me abraces neste fim de
tarde
e nada mais seja à minha
maneira
-----------------------------------------------------------LISBOA E 1992.
Sem comentários:
Enviar um comentário