Não sei explicar porquê, estavas em minha casa, sentada à minha mesa. Mas parecias ter pressa em partir.
Eu tentava ordenar um monte de folhas impressas; mas sempre faltavam páginas e sempre me punha a desmontar tudo com a esperança de as encontrar no recomeço da tarefa. Ou seria outra a esperança, a de que não te fosses embora por excesso de atenção.
Tenho de ir andando, disseste baixinho.
Estás com fome, não estás?
Fui ao frigorífico, tirei dele com que preparar-te uma sandes e um sumo.
Não, não tenho fome.
Tinhas de ir andando.
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