segunda-feira, 9 de julho de 2012

um homem qualquer

As loucuras que eu teria
feito por esse homem; as
muitas que fiz; quanta vida
já prendi às suas asas.

Mesas. Camas. Luzes. Tectos.
A busca em torvelinho; os
filhos que nunca tivemos;
a roupa de corpos nus.

O mundo ao seu nome antónio
correndo-me sob os pés;
toda a estação de comboios
que tendia a nossa pele.

E hoje ao passar, nos meus olhos
passou um homem qualquer.

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