e ainda isso não era pecado,
as manhãs que passei à tua porta
de olhos ávidos e gaforina ao vento
à espera de que chegasse a hora.
à espera de que chegasse a hora.
A hora nunca era a mesma
e, consoante a que fosse, assim se me guardava
mais ou menos o coração da tresloucada correria
que era o sintoma da tua existência.
Quando isto se descovidizar,
espero ter o à-vontade necessário para poder confidenciar-te,
cara a cara na esperança de que mo perdoes,
que fui investigador exaustivo do teu caminho.
Também na esperança de que investigação
e confidência te lisonjeiem,
espero ter o à-vontade necessário
para a minha chegada e a tua partida.
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