Hoje estavas salgada - e toda a noite
tentei esquecer a sede em nada de água.
E eu, amor, como estava? Tu sorris...
Ai eu bem vi que não dormiste nada.
Passaste toda a noite em alvorada,
aos pinotes na cama de dossel,
como se o sono fosse tarefa árdua
para as princesas quando são de sonho.
E eu, amor, como estava? Antes sorris
como de quem à noite foi mulher
para quem a aborrece de aprendiz,
e depois com a certeza dos que a têm
para a certeza de quem tanto a quer.
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