Tomemos, por hipótese, uma cena
de embriaguez final: eis-te na tasca
a beber por canecas de cerveja
tremores, corpos e memórias falsas.
Recordarás aquela amante plena
de silêncios e fácil de palavras
que por baixo da pele buscava estrelas
para as vestir com a pele da madrugada.
Recordarás, meu basto mentecapto,
o que é teu como o que te aconteceu
e este que sou como se fosses eu.
Recordarás a morte por arrasto,
talvez o fluxo dos instantes e
em qual das lágrimas eu nos morri.
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