Éramos três ou quatro, sempre pardos,
de hábito e espera às voltas na palavra,
três ou quatro com vida para nada
e tempo para tudo, três ou quatro.
Estátuas quase, em três ou quatro traços
perdidos entre a gente que ainda passa,
num caminho usual, em qualquer tasca,
três ou quatro hóspedes embriagados.
Éramos longe como quem não quer,
ao lado sempre, como quem te houvesse,
três ou quatro ais em rasto de mulher...
Mas trouxemos manhãs à noite rota
e deuses nobres porque assim quiseste
e assim sou eu e já não há quem morra.
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