quarta-feira, 3 de abril de 2013

5. 2001-2010 (Miguel Real)

in Letras comvida, 2º semestre 2010 (pág. 18):
http://www.lusosofia.net/textos/20111102-revista_letras_comvida__n__mero_2___2___semestre_de_2010.pdf

«No campo do romance como arte, destacaram-se dez superiores revelações na primeira década [2001-2010] – Filomena Marona Beja, no campo do romance social (As Cidadãs, 1998, A Sopa, 2004, A Cova do Lagarto, 2007 e Bute Daí, Zé!, 2010), Gonçalo M. Tavares (mais de duas dezenas de títulos, coroados pelo notabilíssimo Viagem à Índia, 2010) na epistemologia filosófica racional aplicada à construção narrativa, José Luís Peixoto, autor da mais bela narrativa lírica da década (Nenhum Olhar, 2000) e de Livro (2010), romance-resumo dos diversos estilos da história da literatura portuguesa do século XX, Patrícia Portela, autora dos romances mais imaginosos e experimentais da década, Odília ou a História das Musas do Cérebro de Patrícia Portela (2007), e Para Cima e não para o Norte (2008), João Tordo (Hotel Memória, 2006, Três Vidas, 2008, e O Bom Verão, 2010), uma autêntica revelação na arte de contar história fundindo escrita jornalística e escrita estética, valter hugo mãe (o nosso reino, 2004, o remorso de baltazar serapião, 2006, o apocalipse dos trabalhadores, 2007, e a máquina de fazer espanhóis, 2010), Patrícia Reis (Amor em Segunda Mão, 2006, Morder-te o Coração, 2007, e sobretudo No Silêncio de Deus, 2008), Henrique Levy (O Cisne de África, 2009, Praia-Lisboa, 2010), Luís Caminha (Um Pinguim na Garagem, 2009) e Maria Antonieta Preto (Chovem Cabelos na Fotografia, 2004, e A Ressurreição da Água, 2009), indubitavelmente a nossa melhor contista, resgatadora das lendas de um Alentejo profundo.»

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