Acordo, ponho-me a pé
vai o dia noite ainda
e preparo
dois cafés
a contar com a tua vinda.
É de há tanto o teu
atraso
e este medo a que te atrases
que tudo o que sempre faço
vive da hora em que voltasses.
E esqueço que isto se acaba
na suspensão do teu corpo,
que já não bastam palavras
ao poema de um homem
morto.
Sem comentários:
Enviar um comentário