que nada sei
das tuas minhas
embrenhadas procuras
decerto em ti
nem tão minhas assim
e da cor em teus olhos
e do sonho em teus sonos
e do choro sem pausa
do frio em teus outonos
da loucura com causa
que nada sei
do corpo dedilhado
em ritmos sincopados
tão que sim tão que não
que sim já que não tão
já que não então sim
que nada sei
embuti apressado
o que de ti mais pude
no que de mim não tinha
e apodreci
que nada sei de mim...
que nada sei de mim...
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