de tanto madrugar-te
o viço na rosa
não mais consentir
que o fim da manhã:
de espinhos colhida
para água em que bebo
já cadáver guardar-te
com o jardim na memória
e indignado de que a meu lado
já não sejas a de outrora
pôr-me a chorar de triste
e deitar-te fora
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