faltou-me sempre saber de ti e demasiado foi o tempo
em que te inventei
às vezes receio que sejas de porcelana eu bem sei
e outras vezes atento mais à menina do que à mulher
é como se quisesse juntar a pedaços do que vives
pedaços do que viveste e eu perdi
desculpa-me dá-me tempo
deixa-me continuar a ouvir o teu sorriso
para te entender melhor
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