Richard estava cansado e, tenho a certeza, satisfeito com o sucesso: não há maratona sem cansaço, a meta de uma prova destas é sempre uma grande meta de quem a cruza. Martin, o filho de oito anos, poisou o cartaz em que pedia paz no mundo, veio abraçá-lo, regressou para junto da irmã e da mãe.
E a bomba explodiu. Martin, morreu. A menina, de seis anos, e a mulher estão no hospital: a primeira sem uma perna, a segunda com uma grave lesão cerebral.
Era dia de festa.
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