A crer no que me disse quem nunca erra,
não
chegarei a barbas para avô:
garante
ele que o futuro terminou,
que o
mal é grande e está perdida a guerra.
Mas no
frio de breu que o facto encerra
cresce
um sorriso, um sonho que ficou,
e essa
criança de quem sempre sou
corre
ainda a pés nus em chão de terra.
Não
trago medo à morte, nunca o trouxe,
que
não busquei de mais por onde fosse
e toda
a companhia tenho em mim.
Eis-me,
pois, quase extinta a vela acesa,
esperando
que se faça natureza
se foi
para isso mesmo que eu cá vim.
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